Você que acompanha o nosso podcast viu como superamos diversos desafios e com o tempo identificamos as melhores casas da plataforma do AirBnB, os carros que alugamos pela Localiza e ficamos cada dia mais assertivos em nossos roteiros.
Com o tempo, administramos melhor o nosso dia a dia e o processo de adaptação nas casas. Já nas cidades nas quais fixamos a nossa base o tempo de adaptação ficou ainda menor.
Através dos nossos podcasts você consegue acompanhar a evolução dessa nossa jornada nômade pelo nordeste brasileiro.
Neste episódio contamos um pouco de nossa experiência e como fizemos para nos adaptar a esta vida sem nos perdermos, apesar de termos nos confundido no início, meu nome é Danielle Truffi e este é o Podcast do portal We Go, ouça para que você possa romper as suas próprias barreiras.
Acredito que a nossa história nos dá uma certa dose de experiência para identificar duas personas nesse trajeto: o perfil nômade e o perfil turista, que aqui chamo carinhosamente de “o turistando”.
O importante é não deixar que o perfil turista, que é algo mais lúdico e despojado, tome conta de toda a situação e fale “mais alto” nos momentos de responsabilidade e do “ganha pão”.
Cada um de vocês escolheu ou estuda viver uma vida nômade por um motivo bem pessoal.
Certo? Mas no final é importante manter a saúde mental, continuar trabalhando em algo que você goste e gerir a sua vida em novos ambientes.
E com isso em mente, dividirei com você algumas experiências e “sintomas ”que fui identificando e trabalhando durante esse período.
Mas as perguntas que ficam são: afinal, como diferenciar a vida Nômade de uma vida de turista. Como viver uma vida nômade sabendo administrar bem o trabalho e o lazer?
Tudo isso vai depender muito do seu nível de maturidade e responsabilidade. É fato que quem embarca nessa vida nômade digital, quer unir o útil ao agradável, ou seja, precisa continuar trabalhando, ama a sua profissão, mas também ama conhecer novos lugares e pessoas. O mundo é recheado de cultura e entretenimento. Quem não quer viver uma vida holística?
Porém muitos cuidados são importantes, saber dosar principalmente as suas economias e o seu tempo são fatores primordiais nessa equação.
E o fator econômico é gritante, já que você precisa interiorizar que está trabalhando e vivendo como um morador local, porém em diversos locais pelo mundo. Acredito que não seria interessante sair por aí comprando todo o tipo de lembrancinhas e fitinhas do Senhor do Bonfim que ver na sua frente. Mesmo porque a vida nômade que você escolheu, pode também estar atrelada ao desapego das coisas materiais, como o acúmulo de lembrancinhas! risos
O foco dessa jornada é acumular experiências. É importante lembrar sempre que o seu perfil durante o horário comercial é de um profissional. E nas horas vagas, você pode muito bem mudar para o perfil turista e aproveitar o que há de melhor nessa experiência.
Mas sempre tome cuidado para não inverter os papéis ou misturar eles ao longo do dia. Se você, como nós, escolheu esse estilo de vida, tenha sempre em mente as suas regras e padrões de conduta dessa vida nômade. É claro que cada pessoa é um universo e estipule regras para você.
A ideia aqui não é ditar regra e sim conversar sobre a nossa experiência e dividir com vocês. Acredito que assim é possível extrair ideias e melhorar o seu processo de adaptação e vivência.
Com a nossa experiência, notamos que nos primeiros meses da vida nômade, nos perdemos um pouco, acabamos comendo além da medida, pois fomos com sede ao pote com a cabeça de quem estava apenas viajando de férias, então quisemos experimentar toda a gastronomia sem muito contorno e equilíbrio.
Acabamos passeando além da medida, o que fez com que alguns de nossos projetos ficassem mais parados, além disso, o orçamento foi lá pra cima.
Aos poucos e ainda bem que foi rápido, identificamos onde estava nosso equívoco e fomos ajustamos.
Colocamos como dia sagrado, o domingo de manhã sendo o dia de restabelecer a rotina da semana, de forma que assim conseguimos sempre estar atento ao que vai acontecer e onde eventualmente poderíamos encaixar algum passeio do roteiro turístico.
Dentro desta rotina tem os dias de trabalho, os dias, de procurar casas pelos sites, e os dias de passeio. Também estabelecemos os dias dos cuidados com a casa, a comida e as roupas, desta forma ficou mais fácil manter e também não passamos tanto tempo fazendo tarefas domésticas.
Além disso, em cada lugar que chegamos já entendemos que nos mercados locais encontramos facilmente os ingredientes para fazer os pratos típicos da região, desta forma podemos fazer devagar e em casa mesmo as comidas específicas regionais.
Outra coisa que ajuda, é observar o movimento das pessoas que moram no lugar, pois normalmente os moradores frequentam lugares menos badalados, propensos a menos aglomerações e menos despesas financeiras. Aprendemos isto morando em locais turísticos no passado,
E, por último, nos conformamos. Sim!!! Passamos a entender e aceitar que não conheceríamos todos os lugares lindos da região, aliás, moramos dois anos na Ilha Bela e tem amigos que conhecem mais praias e restaurantes do que nós mesmos.
Porque é isso, morar é entender como se vive no lugar e não curtir férias o tempo todo. Desta forma, compreendemos então que, caso algum lugar fosse deixado para trás sem que pudéssemos visitar naquele momento e doesse muito o nosso coração voltaríamos em nossas férias para daí sim conhecer de forma mais lúdica o local.
Enfim, estas são apenas algumas dicas do que nós fazemos por aqui para que não nos percamos no meio do caminho, o que , em nosso caso, poderia inviabilizar o projeto.
We Go Rompendo Barreiras é um projeto de experiências compartilhadas a partir da vivência de uma família nômade, que vendeu tudo e saiu viajando pelo Brasil.
A jornada seguiu inicialmente sem muito planejamento. E foi com a cara e a coragem que resolveram viajar trabalhando em lugares diferentes. Passam a maior parte do tempo trabalhando, estudando e se desenvolvendo intelectualmente.
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